Leny da Silva Bernardes, nascida em 17 de outubro de 1940, filha de Maria Silva Bernardes e Jesus Joaquim Bernardes.

Teve uma filha, Cláudia do Rosário Bernardes.

Faleceu aos 75 anos de idade, em 02 de abril de 2016.

Desde jovem era uma admiradora da arte, da literatura, das letras. Foi professora do antigo Mobral, lecionava para alunos adultos.

Sempre foi apaixonada pela leitura de romances, pela natureza e por uma boa prosa.

Colecionava receitas culinárias, poemas, cartas, flores e fotos de família.

Levava consigo uma conduta ética e uma alma poética. Era encantada pela vida e sempre disposta a ajudar o seu próximo.

Mãe zelosa, dedicada e amorosa, alma jovem, pessoa sorridente, tinha a todo momento uma palavra amiga para com todos aqueles que encontrava em seu caminho.

Era uma artista nata, declamava poesias; cantora, cantava no coro da igreja. Várias vezes, cantou “Ave Maria” em casamentos.

Representava em peças teatrais no antigo Salão Paroquial de Lagoa Dourada. Em uma de suas apresentações, cantou “India”, em Tupi Guarani.

Representou brilhantemente “Verônica” por algumas vezes na Semana Santa, cantando “O vos omnes” em latim.

Como poetisa, escreveu diversos poemas, um deles foi destaque no concurso “Talentos da Maturidade” do antigo Banco Real, em 25 de novembro de 2003, categoria Literatura, com o título “A voz dos sinos”. Em 2005 se inscreveu novamente com o poema “Páginas Amarelas”.

Tinha verdadeira paixão por sua terra natal Lagoa Dourada, e por isto contou sua história em versos, descrevendo-a com particularidades, eloqüência e muito amor, em um dos seus mais belos poemas entitulado “No pico das Vertentes”.